terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Atitude, o mundo é de quem faz! Fabricio Peruzzo

"Algum tempo atrás, lembro de cansar de tanto ouvir resmungos e reclamações de amigos que constantemente falavam de problemas horríveis que não conseguiam resolver. Na maioria das vezes eu parava, escutava e pensava em soluções possíveis que pudessem ajudar ou até resolver totalmente a questão. Normalmente a solução envolvia trabalho, afinal nada acontece se ficarmos parados no mesmo lugar. Neste momento, em vez de partir para a implementação, vinham desculpas: é difícil, é caro, dá trabalho, não sei fazer, me ajuda, faz para mim…

Atualmente não tenho passado mais por estas situações. Estou tão envolvido com uma série de projetos e empreendimentos que simplesmente não sobra tempo para ficar escutando os chorões. O mais interessante é que não iniciei um processo de afastamento do chororô, isso aconteceu de forma natural à medida em que me tornava menos complacente e mais enfático: “a solução está aí, a parte que estava trancada, pensar em como resolver o problema, já fiz. Agora tira essa bunda da cadeira e vai trabalhar, vai fazer a tua parte”. As pessoas que antes esperavam que eu fizesse tudo para elas foram aos poucos se afastando e com isso foi sobrando não apenas tempo, mas também espaço para a aproximação de novas pessoas, nem melhores nem piores, afinal, estamos falando de gente, de amigos, mas pessoas mais sintonizadas com minha frequência atual, pessoas de menos drama e mais atitude, pessoas que não ficam sentadas esperando o mundo girar, pessoas que levantam a bunda da cadeira e giram as manivelas.

A vida é dura para quem é mole

Desculpe a franqueza, mas é verdade, a vida é dura para quem é mole. Quem espera que as coisas caiam do céu em seus colos acaba vivendo uma vida vazia e sem sentido ao ver o tempo passar, ver algumas pessoas progredindo e não entender porque para elas não acontece o mesmo, porque suas vidas continuam estagnadas. Vendo de fora, imaginam que tudo de bom acontece para os outros, nada para eles. Passam o domingo na frente da TV reclamando que a programação é uma porcaria e não lembram que poderiam estar lendo um livro.
A rotina de acordar, trabalhar, voltar para casa, ver TV e dormir se torna um ritual, um hábito que parece ser o natural, o que todo mundo faz. Não se dão conta de que enquanto estiverem fazendo o mesmo todos os dias continuarão tendo os mesmos resultados atuais. Iluminamos uma sala ao acender a luz, não adianta ficar no escuro gritando e agitando os braços. Se você está lendo este parágrafo e se identifica com esta situação, pare agora mesmo e se pergunte: o que estou fazendo para mudar minha situação?

Tudo é fácil. E fica mais fácil a cada dia

Estou vivendo uma fase interessante. Sempre acreditei na minha capacidade, mas confesso que algumas vezes batia um desânimo. Em alguns momentos as coisas pareciam andar muito devagar, quase paradas. Nestes instantes fazia uma pausa, pegava algum livro e lia a história de algum grande empreendedor. O Barão de Mauá, Paul Getty, Samuel Klein, Donald Trump, e muitos outros. Possuiam uma característica em comum, narravam seus sucessos mas também seus fracassos. Colocando suas vidas em uma linha do tempo e comparando com a minha, via que o tamanho delas era bastante diferente, a deles longa, a minha curta. Ainda não estava preparado o suficiente, precisava estudar mais, aprender mais, fazer mais, no dia a dia, na prática. A teoria ajudava a não cometer tantos erros, mas os erros cometidos ensinavam com muito mais força e permanência. E então, com a força de dezenas de empreendedores que venceram antes de mim, sacudia a poeira e seguia em frente, no ritmo que era possível no momento.

Hoje, continuo tendo milhares de idéias a todo instante. Estou um pouco mais focado e assim dispenso a grande maioria dessas idéias. Algumas, ainda ofereço para alguns amigos, mas a maioria deles está satisfeita com suas vidinhas de reclamação diária e não querem sair de suas zonas de conforto, então essas idéias acabam morrendo na praia, ou no caso, em algum dos meus cadernos de rascunho. Um grande amigo, Harry Fockink, me disse uma vez: empreender é saber gerenciar as distrações. Esta frase me ajudou muito a estabelecer um rumo, içar as velas e ir ajustando o leme à medida em que vão mudando as condições do vento.

A questão é que as coisas estão cada vez mais fáceis e automáticas. Não escrevo isso para me gabar, mas para tentar mostrar que a prática leva à perfeição. Escrevo para tentar entender eu mesmo, para me lembrar de que se algo está difícil é porque ainda não sei o suficiente e preciso buscar conhecimento e ajuda. Escrevo para me lembrar que se algo está fácil demais é porque estou entrando em uma zona perigosa de conforto e estagnação. O mundo tem muito a oferecer, mas só para quem fizer o esforço de buscar."


Visitem o site do Fabrício : www.peruzzo.org/

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