Quem já não passou pela desagradável
experiência de se sentir muito mal ao lado de alguém? Bocejos sucessivos,
sonolência, dor de cabeça, irritação, perda de energia, confusão na cabeça,
enjoo entre outros. Fenômenos aparecem após um telefonema ou àquela visita
inesperada. Mas o pior é quando a pessoa que nos causa tamanho mal faz parte do
nosso círculo de amigos, está entre os colegas de trabalho e o pior: na própria
família!
Por ser o Brasil um país muito místico, é
comum ouvirmos regularmente termos como energia positiva, baixo astral, olho
gordo, mal olhado, ambiente carregado, entre outras expressões. Mas na verdade
são poucos os que sabem explicar de forma clara e objetiva o que tudo isso
significa e o vampirismo energético é um dos fenômenos mais comuns e mais mal
esclarecidos que existem.
O ser humano emana ininterruptamente energia
para o meio ambiente, impregnando o local onde permanece e atinge também as
outras pessoas com suas vibrações pessoais. Cada um de nós possui um padrão
energético que é determinado pelo tipo de pensamentos, sentimentos e condição
física. Todos nós já sentimos antipatias gratuitas por determinadas pessoas, sem
sequer manter algum tipo de comunicação com elas. O que acontece nesses casos é
uma incompatibilidade energética, embora o contato possa até ser amistoso. A
mesma regra vale para as relações de simpatia e
afinidade.
Resumindo: além de todos os tipos de
comunicação possíveis: fala, audição, toque, visão, escrita, entre outros,
estamos de forma ininterrupta nos comunicando energeticamente, ou seja, o meu
campo energético interage com o do ambiente e com o das pessoas com as quais
entro em contato.
O ideal seria
uma comunicação sadia, pautada pela troca de energias equilibrada e cooperativa.
Mas ainda estamos muito longe disso, alguns acabam sugando muita energia e dando
muito pouco em troca, desvitalizando assim os ambientes e as
pessoas.
Mas, como são
criados os vampiros e por que esse fenômeno acontece? Muito simples, um vampiro
de energia é uma pessoa que está em profundo desequilíbrio interno. Frustração,
baixa autoestima, ressentimento, complexo de perseguição e de vítima,
insegurança e, acima de tudo, o egoísmo são estados psíquicos que fazem com que
a configuração energética da pessoa se torne desequilibrada, afetando
negativamente outras pessoas, roubando-lhes assim sua energia vital. Alguns
chegam a interferir de forma concreta na vida pessoal de suas vítimas: intrigas,
fofocas, competição desleal agravam mais a situação.
E o pior é que a
vida nas grandes cidades só agrava mais ainda o desequilíbrio das relações entre
os seres humanos. O homem moderno se afastou da natureza, que é nossa maior
fonte de alimento energético. Não existe nada comparável a um banho de mar, rio
ou cachoeira, o contato com plantas e animais, o ar puro de uma montanha ou o
silêncio do campo para reciclar e repor as energias. Outra fonte importante é o
sono e ninguém melhor do que o homem moderno para enumerar os efeitos nocivos
das noites mal dormidas. Não temos, portanto, uma fonte eficiente de alimento e
troca para reciclar as energias estáticas. Somamos a isso nossos desequilíbrios
pessoais e o resultado é um contingente enorme de seres desvitalizados e
famintos de energia. A única saída para esses seres é roubar da pessoa mais
próxima.
A
competitividade dos ambientes de trabalho também é outro fator negativo. É cada
um por si e todos querendo passar a perna em todos. Não somos educados para a
cooperação e para a vida em comunidade. Acabamos nos fechando em nosso mundo
pessoal e encarando nossos semelhantes como ameaças à nossa
felicidade.
NÃO EXISTE UM MÉTODO
INFALÍVEL PARA COMBATER OS VAMPIROS, O MELHOR É APRENDER A LIDAR COM
ELES.
É muito comum o
uso de cristais, plantas, florais, defumadores, banhos de ervas e amuletos para
combater o ataque dos vampiros. Desde que corretamente utilizadas, essas
técnicas podem ser de muita ajuda, mas nenhuma delas apresenta cem por cento de
eficácia, uma vez que é dentro de nós mesmos que estão as grandes
vulnerabilidades e também a grande força para combater esses “amigos
famintos”.
A melhor tática
é a segurança interior e o conhecimento do modus operand dos
vampiros, ou seja, se eu sei como ele pensa e age, posso estabelecer uma conduta
eficaz para combatê-lo.
Existem algumas
táticas infalíveis utilizadas pelos vampiros para nos desestabilizar
energeticamente e assim roubar nossa força vital. As mais comuns são o medo e a culpa. Irritação também desequilibra
profundamente nosso campo energético. A regra é: NÃO FAZER O JOGO DO OUTRO. Se você sabe que
alguém quer lhe provocar, fique calmo. Observe o outro e descubra suas fraquezas
e vulnerabilidades e, a seus olhos, ele deixará de ser um bicho papão. Não entre
na onda de negatividade que está no ar, fuja das conversas fiadas e, por fim,
conheça-se muito bem. Se você sabe os seus pontos fracos pode mapear por onde o
vampiro tentará o ataque. Cuidar da saúde e vitalidade física e buscar
equilíbrio mental e emocional ajudarão no sentido de criar um campo energético
forte e menos vulnerável às energias externas.
Outra dica
valiosa é cultivar a compreensão e compaixão, que são estados de espírito
absolutamente positivos e fortalecedores. Lembre-se que um vampiro, acima de
qualquer maldade (90% deles operam de forma inconsciente), são pessoas em
profundo desequilíbrio e que precisam de ajuda. Embora nunca devamos esquecer
que, caso esse ser errante não aceite ajuda e esclarecimento, muitas vezes
afastá-lo do grupo é o melhor remédio. É aquela velha história: um fruto podre
no balaio…
Mas como nem
sempre é possível afastar certas pessoas como um familiar, por exemplo, o melhor
é tentar entender porque aquela pessoa está em nossa vida. Muitas vezes as
pessoas problemáticas são verdadeiros instrutores na medida em que nos
incentivam a cultivar a paciência, a compreensão, a criatividade ou o perdão.
Mas em qualquer situação a conselho é sempre o mesmo: nunca se misture com a
energia do vampiro. Mantenha sempre a calma, o bom humor e a positividade, que
sem dúvida são nossas maiores defesas.
Mas antes de
apontar o dedo para o próximo descobrindo vampiros em seus relacionamentos, faça
um exame profundo em suas atitudes e observe se você não anda ‘pegando
emprestado’ a energia dos outros também!
CONHEÇA
OS PRINCIPAIS TIPOS DE VAMPIRO
O jornalista Luís Pellegrini, em matéria
publicada na Revista Planeta, fez uma relação muito boa dos dez tipos mais
comuns de vampiros. Baseados nessa matéria, vamos enumerar alguns. Você também
pode descobrir outros tipos. Divirta-se, afinal o bom humor é a melhor
defesa!
A) Vampiro Cobrador: Cobra sempre, de tudo e
todos. Quando nos encontramos com ele, quer logo saber por que não lhe
telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará
abrindo as portas. O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar
de volta e perguntar por que ele também não liga ou aparece.
B) Vampiro Crítico:
Só
sabe criticar. Todas as observações são negativas e destrutivas. Vê a vida
somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de
alma escuro e pesado e abrirá seu sistema para que a energia seja sugada. Diga
não às suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não
entre nesta vibração.
C) Vampiro Adulador:
è o
famoso Bajulador. Adula o ego da
vítima, cobrindo-a de lisonjas e
elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar
ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura
para sugar a energia.
D) Vampiro Reclamador:
è
aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida, do governo, do tempo….
Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. È o mais engraçado é que
nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus
protestos. Melhor tática é deixa-lo falando e nunca “comprar” a briga
dele.
E) Vampiro Inquiridor:
Sua
língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que
a vítima responda, pois já dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade ele
não quer respostas e sim apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima,
perturbando seu fluxo normal de pensamentos. Para sair de suas garras, não ocupe
sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma
pergunta bem pessoal e contundente, e procure se afastar assim que
possível.
F) Vampiro Lamentoso:
São
os lamentadores profissionais, que anos a fio choram suas desgraças. Para sugar
a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e
faz de tudo para despertar pena. È sempre o coitado, a vítima. Só há um jeito de
tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas. Corte suas lamentações
dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação
alguma.
G) Vampiro Pegajoso:
Investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da
vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a
língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Se você
não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das
possibilidades: Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja
provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e,
portanto, vulnerável..
H) Vampiro
Grilo-Falante: A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido.
Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga
sua energia vital. Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá
embora.
I)Vampiro
Hipocondríaco: Cada dia aparece com uma doença nova. Adora
colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros ,
despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os por menores de seus
males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que
depois se sente péssimo. O antídoto é saber que é apenas um modo de chamar a
atenção, apesar de muitos de seus males serem verdadeiros. Não sinta
pena.
J) Vampiro
Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde
as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua
briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos
métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia. Não
dê campo para agressividade, procure manter a calma.
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