domingo, 2 de junho de 2013

HIPERTENSÃO - ESTE INIMIGO SILENCIOSO



A hipertensão causa anualmente a morte de 9,4 milhões de pessoas no mundo e é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos derrames cerebrais, aponta um levantamento divulgado nesta quarta-feira (3) pela Organização Mundial de Saúde.

Efeitos da hipertensão

A maioria dos hipertensos não sente nada. O problema não dá sinais nem sintomas de que já está instalado no organismo. Alguns indivíduos, porém, têm tontura, vista embaçada, palpitação e dor de cabeça, além de zumbido no ouvido e visão de pontos brilhantes.

O excesso de sal ajuda a reter líquidos e aumentar o volume e a pressão sanguíneos. O sangue bombeado com mais força agride o revestimento dos vasos (endotélio), provoca pequenas cicatrizes e contribui para o entupimento das artérias.

As consequências da hipertensão nos diversos órgãos estão relacionadas principalmente à lesão dos vasos e à sobrecarga para o funcionamento deles. Como o coração é um músculo, ao fazer mais força ele aumenta de tamanho – da mesma forma que o bíceps de um halterofilista. Essa hipertrofia dificulta ainda mais a chegada de oxigênio e nutrientes.

Se um trombo se formar em um vaso cardíaco, pode ocorrer um infarto, que é a morte desse tecido. Caso a mesma lesão aconteça em um vaso que irriga o cérebro, pode haver um acidente vascular cerebral (AVC), também chamado de derrame.

Dicas para controlar a hipertensão

Perder peso é a forma mais efetiva de baixar a pressão sem usar remédios. E não é necessário emagrecer demais: em média, uma redução de 5 kg diminui a pressão em 5 mm Hg.

Fazer exercícios também ajuda no controle da hipertensão, melhora o nível de colesterol e o índice glicêmico. O objetivo deve incluir 30 minutos de atividade aeróbica pelo menos três vezes por semana.

Além disso, beber álcool em quantidade moderada traz benefícios cardiovasculares, mas o consumo de mais de dois drinks por dia já eleva a pressão

(Retirado do site BEM ESTAR -Rede Globo) Matéria de 03/04/2013

 

Algumas maneiras naturais de reduzir a pressão arterial

Para auxiliar na redução da pressão arterial, é preciso fazer mais que simplesmente seguir as orientações da dieta DASH e cortar o sal de sua dieta. A seguir, daremos algumas dicas:

Acumule potássio: algumas pessoas que têm hipertensão tomam diuréticos tiazídicos que causam a perda de potássio e, por isso, recebem recomendações de comer uma banana por dia para repor esse potássio. Os pesquisadores acham que potássio extra pode ser uma boa idéia para todos. Como se já não fosse ruim ingerirmos tanto sódio, nós ainda ingerimos muito pouco potássio. É o equilíbrio entre o sódio e o potássio que eles acreditam ser importante para a manutenção da pressão arterial dentro dos limites considerados normais.

Mas não é necessário comprar suplementos de potássio. Isso pode ser perigoso. Potássio demais e de menos podem lesar o coração. Por questão de segurança, prefira os alimentos ricos em potássio, como bananas, laranjas, batatas, tomates e leite.

Um aviso: se você teve pressão alta diagnosticada e está tomando um diurético que elimina potássio ou se tiver doença renal, pergunte a seu médico se precisa de potássio extra antes de iniciar o tratamento.

Armazene cálcio:
seu coração precisa de cálcio para manter o ritmo correto e seus rins para regular o equilíbrio sódio/água de seu corpo. No entanto, pesquisas mostraram que pessoas com pressão alta geralmente não ingerem cálcio suficiente. Outros estudos confirmam que uma dose extra de cálcio pode até reduzir a pressão arterial, mas esse efeito nem sempre é percebido com suplementos de cálcio. Em vez disso, consuma alimentos ricos em cálcio.

Alho também é bom:
vários pesquisadores afirmam que o uso do alho reduz a pressão arterial. Além de também ser um ótimo substituto para o sabor do sal (lembre-se de que estamos cortando o sal).

O mundo é das frutas e vegetais:
os vegetarianos têm uma incidência muito menor de pressão alta. Você também pode se beneficiar disso sem se tornar vegetariano. Aumente suas porções diárias gradativamente, encaixando uma ou duas porções extras em cada refeição. Provavelmente, você vai comer menos gordura e sal, e mais fibras e potássio (além de poder perder peso). Essas mudanças vão ajudar a reduzir sua pressão arterial.

Contenha os maus hábitos:
a bebida e o fumo estão associados à pressão alta. Quem bebe com freqüência dobra seu risco de ter pressão alta. O NHLBI recomenda não mais que dois drinques por dia para os homens e não mais que um para as mulheres. Um drinque é igual a 30 mililitros de álcool, quantidade encontrada em 350 ml de cerveja, 140 ml de vinho ou 40 ml de um uísque com 40% de álcool.

A cafeína, por outro lado, não parece estar associada à hipertensão. Embora ela possa aumentar sua pressão temporariamente, seu corpo se adapta à cafeína se você costuma beber uma certa quantidade de café, chá ou bebidas à base de cola todos os dias. É graças a essa adaptação que sua pressão arterial deixa de ser afetada por essa quantidade.

A pressão alta é um problema que pode ser tratado. Com a dieta correta e os exercícios como parte de um tratamento alternativo, sua pressão tem grandes possibilidades de ser controlada.

  A função dos medicamentos nas mudanças de estilo de vida
Os medicamentos têm uma função muito importante quando a pressão arterial atinge as áreas de perigo do estágio 1 e do estágio 2 de pressão alta. Ainda assim, os remédios não substituem as mudanças de estilo de vida. Um estudo com pessoas que apresentam hipertensão leve descobriu que a combinação de remédios e mudanças de vida (dieta e exercícios) é mais eficaz do que qualquer uma das duas separadamente na prevenção de infartos e derrames. Para pessoas com casos mais graves de pressão alta, as mudanças e a medicação, em conjunto, podem resultar em doses menores das drogas, cortando tanto o custo quanto o risco de efeitos colaterais.

 (retirado do site saude.hsw.uol.com.br)
 

 

 

 

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