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Para que uma pessoa
viva bem e tenha uma boa saúde cardíaca é necessário que ela mova seus recursos
internos para ser bem-sucedida no meio externo. Dê o melhor de si, procurando
moldar a realidade de acordo com seus reais sentimentos.
Essa manifestação
ordenada preserva o sentido da vida, mantendo a pessoa motivada para
realizar suas atividades de forma natural e espontânea. Consequentemente, a
saúde é preservada.
Ao traçar seus
objetivos, as pessoas aspiram pela conquista de uma vida melhor e com mais
privilégios. No entanto, levam a termo aquilo que programaram para si,
tornando-se escravos dos planos de conquista. Projetam para o futuro a
expectativa de uma vida melhor, deixando de viver o presente. Com isso, elas
perdem a qualidade de vida, submetendo-se a um frenesi histérico que massacra o
seu humor.
A dedicação maciça ao
cumprimento das obrigações leva a pessoa a alterar seus valores básicos. Desse
modo, aquilo que foi escolhido para o seu bem-estar torna-se a razão da sua
infelicidade. Pois, quando não consegue alcançar o que almeja, sente-se
fracassada e derrotada.
Qualquer episódio
desagradável que acontece ao redor é motivo de grande preocupação. Todas as
suas atenções são dirigidas ao externo, num completo abandono de si mesmos.
Por levarem uma vida
totalmente contrária às vontades próprias, em função dos outros ou do trabalho,
seu prazer pessoal é sufocado. Os valores adotados tomam-se seu principal
objetivo de vida.
Uma pessoa que vive
em função do meio ou dos outros, ao ver planos interrompidos, abala-se
profundamente, sentindo-se angustiada e melancólica. Essa condição interna,
metafisicamente, é propícia a desencadear os problemas cardíacos.
Para reverter o
quadro físico desses problemas é preciso fazer uma reformulação interior;
resgatar os valores internos e mudar a conduta; passar a viver com mais
qualidade, e não atolado nas obrigações que consomem seu vigor; dar o melhor de
si, sem deixar que as atribulações se sobreponham ao seu bom humor, viver a
vida, mas não em função dos elementos da matéria; curtir tudo o que você tem e
se dedicar ao que almeja conquistar, sem anular-se nem tampouco sufocar sua
essência.
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